
Juventude e Lajeadense farão a final da Copa Laci Ughuni. Conforme já se sabia na quarta-feira. Ontem, só protocolaram aquilo que já tinham construído dentro de casa. E nem sofreram. Souberam deixar os adversários tão fragilizados na primeira partida que, por mais forças que fizessem, sabiam a improbabilidade de reverter o resultado.
Em Novo Hamburgo, foi um treino. O Juventude precisava perder de 4 de diferença para fechar as portas. Fez um. Podia tomar 5. Tomou 2. Treinou. Picolli, por sinal, não gostou muito do que viu. A primeira derrota do Verdão no mata-mata. Era um teste. Decidirá fora de casa, como foi contra o São Paulo. Como poderia ter sido contra o Nóia. Mas não precisou. Decidiu em um jogo só. Queria a classificação para a D ontem. Terá que se dedicar mais um pouco.
Em Porto Alegre, quase não houve futebol. O Lajeadense soube controlar a juventude do Grêmio. Soube administrar o campo maior. E como grama. Estavam com saudade.No abandonado Florestal não tem. Só se pensa na nova arena. Na nova casa. E em casa o Lajeadense fez com que Biteco fosse mais um. E que o jogo da volta fosse somente controlar.
Dois times em condições de jogar Série D. É bom sinal. Um suspiro de esperança do futebol do interior gaúcho. É sim possível montar no presente um time melhor que o futuro da dupla Grenal. Uma perspectiva melhor para o Gauchão que se aproxima. Os elencos são mais pensados. Para o ano todo. E quem sabe fazer valer da casa... nova.. velha... Simplesmente em casa.



