
A SER Caxias é o time mais rico do interior gaúcho. É o terceiro mais rico do estado. O Caxias é o time que mais investe. E investe mal. Contrata muito. Joga pouco. E não avança a lugar algum. Agora, para solucionar seus problemas, chama um ex-bancário. Mas será mesmo ele a solução dos problemas grenás?
O Caxias de 2011 passou por vários momentos. Vários técnicos. E a contratação de Paulo Porto parece realmente uma tentativa de mudança no estilo de pensamento da turma de Voges.
Quem treina o Caxias, sabe que dificilmente receberá algo parecido em outros clubes do interior do estado. Argel pensa que é mais do que realmente é. Lisca pensa pouco e por isso não é. Macuglia já foi. E por isso vem Paulo Porto. Mais barato. Mais calmo. E nesse ponto pode ser o problema de Porto no Caxias.
Desde a sua última passagem no Centenário pouca coisa mudou. Não em estrutura, que melhora muito. Em resultados. Afinal, quem investe tanto espera o mesmo de resultados. E eles não estão vindo. Salgueiro, Duque de Caxias, ASA, Icasa conseguiram a Série B. É o sonho de Voges. Pagaria o investimento todo. Bate na trave e não vai. Não chega.
Paulo Porto, que tem contrato só até o fim do Gauchão, terá a responsabilidade de montar um elenco para boa parte do ano. Pelo menos a base. O Caxias não quer mais contratar mais de 45 jogadores em um ano. Quer base. Não a teve em 2011. E a que teve foi muito fraca.
Paulo sabe do dinheiro que tem na mão. E da responsabilidade também. Um técnico mais barato, para um time que jogue mais do que ganhe. Essa a estratégia que o Caxias tenta para 2012.
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