
Ontem ficou definido. Juventude é o time grande da Copa Laci Ughini. Jogou como tal. Tinha um objetivo na competição. Está próximo de alcançar. Joga o melhor futebol dos que restaram na competição. É o que tem mais base de time, mantido da Série D. Está a um passo da final. Fez 3 a 0 no Novo Hamburgo. Jogou como grande. Que foi. Que não é mais. Mas que busca ser novamente.
Do time que caiu da Série A até ficar fora de série, o Juventude de hoje apresenta algo que talvez só havia no início dos anos 90: vontade de jogar. E a torcida percebeu isso. Acompanhou o time. Pelo menos no Jaconi. A Copinha, que até pouco tem era quase nada, hoje é tudo. É a chance de reerguer moralmente um passado recente. É a oportunidade de entrar no Gauchão tranquilo.
Humilhado com rebaixamentos, apesar do estádio mais estruturado do interior gaúcho. O Juventude de hoje tem, além da vantagem de 3 gols para o jogo de volta, a confiança do trabalho de Picolli. Quem trabalhou com ele enquanto jogador, sabia que ali se formava um grande técnico. Com visão. Com tática. É sincero. Não precisa enrolar.
Ainda na série D, após um bombardeio contra o Cruzeiro, Picolli disse: 'Perdemos muitas chanches. Não pode ser assim.' Dito e feito. Empate cruzeirense. Ontem não. Foi impiedoso. Aproveitou as oportunidades. Soube fazer valer o local. Soube fazer valer o time que tem. É, definitivamente o time grande da competição. Torce para que o Grêmio classifique. Garantiria antecipadamente a vaga. Quer ser grande de novo. Grande de verdade. E ontem, deu um grande passo para mostrar isso.
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