domingo, 30 de outubro de 2011

Feliz ano novo, Lobão!

A temporada 2011 finalmente acabou para o Pelotas. Finalmente. O ano que o Pelotas não quer lembrar. E nem tem muito mesmo o que recordar. Do 'planejado' Gauchão até o 'projeto' da Copinha, 2011 não trouxe grandes emoções. E daquelas que se esperava, não trouxe grandes resultados. O 2011 acaba para o Pelotas. Que não sentirá saudade alguma.

A despedida, foi tão insossa como o resto da temporada. Sapucaia voltando de lesão e Cleiton lesionados, Rodrigo Brasilia sem a confiança do técnico, que nem no banco o deixou. Gavião, sem ataque, optou pelos três atacantes. Saiu Cleiton, entrou Samuel. Trocou 6 por menos 1. Se só com Cleiton no primeiro jogo já foi complicado, sem ele, foi pior.

O Grêmio não queria jogar. Não queria estragar o gramado. O jogo do domingo é da TV.
E se o Lobão não queria jogar também, por que o sub-23 do Grêmio o faria?
A obrigação era do Pelotas.

O mesmo que eliminara o tricolor após 51 jogos sem perder. Ah... mas aquele era 2010. O Pelotas de 2011 não chegou nem perto. E assim foi o primeiro tempo. Nostálgico. Saudoso. De um passado não muito longe. Ali mesmo. E que agora definhava a lentidão de dois centroavantes inoperantes. E de um Clodoaldo 2011. Também diferente daquela outra versão.

Veio o segundo tempo. E com ele Chorão, o Roger Bastos. O Pelotas cresceu. Se lembrou que precisava de dois gols. Se lembrou que Paraíba e Samuel, sozinhos, não fizeram quase nada durante toda competição. E juntos foram menos ainda.

O Pelotas cresceu. Foi pra cima. Foram os melhores 22 minutos de Chorão com a camisa do Pelotas. E talvez os últimos. Duas cotoveladas. Dois tapas. Duas vezes o braço da irresponsabilidade ficou nos rostos gremistas. 2 jogos. 40 minutos. 3 cartões. Uma expulsão. E a possibilidade jogada fora de mostrar que merecia espaço. De sair da sombra do primo famoso. Chorão não aguentou. No melhor jogo. Chorão foi o diferencial. Positivo enquanto deu. E depois, sacramentando o 2011 aureoceruleo.

Do reveillon no Chamega ao ônibus novo, 2011 acabou. Diferente da final no Beira-Rio, como em 2010. Diferente dos 8 mil às 4 da tarde de uma quarta feira, em 2009. O Pelotas espera 2012 diferente. Tentará mostrar que não foi sorte. O Pelotas não foi copeiro. Não foi guerreiro. Foi apático. Sem talento. Então, torcedor aureoceruleo, feliz 2012.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O bancário

A SER Caxias é o time mais rico do interior gaúcho. É o terceiro mais rico do estado. O Caxias é o time que mais investe. E investe mal. Contrata muito. Joga pouco. E não avança a lugar algum. Agora, para solucionar seus problemas, chama um ex-bancário. Mas será mesmo ele a solução dos problemas grenás?

O Caxias de 2011 passou por vários momentos. Vários técnicos. E a contratação de Paulo Porto parece realmente uma tentativa de mudança no estilo de pensamento da turma de Voges.

Quem treina o Caxias, sabe que dificilmente receberá algo parecido em outros clubes do interior do estado. Argel pensa que é mais do que realmente é. Lisca pensa pouco e por isso não é. Macuglia já foi. E por isso vem Paulo Porto. Mais barato. Mais calmo. E nesse ponto pode ser o problema de Porto no Caxias.

Desde a sua última passagem no Centenário pouca coisa mudou. Não em estrutura, que melhora muito. Em resultados. Afinal, quem investe tanto espera o mesmo de resultados. E eles não estão vindo. Salgueiro, Duque de Caxias, ASA, Icasa conseguiram a Série B. É o sonho de Voges. Pagaria o investimento todo. Bate na trave e não vai. Não chega.

Paulo Porto, que tem contrato só até o fim do Gauchão, terá a responsabilidade de montar um elenco para boa parte do ano. Pelo menos a base. O Caxias não quer mais contratar mais de 45 jogadores em um ano. Quer base. Não a teve em 2011. E a que teve foi muito fraca.

Paulo sabe do dinheiro que tem na mão. E da responsabilidade também. Um técnico mais barato, para um time que jogue mais do que ganhe. Essa a estratégia que o Caxias tenta para 2012.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Faltou pontaria

O Pelotas foi quase perfeito contra o Grêmio sub23.
A marcação foi perfeita até sofrer o primeiro gol...
O meio campo armou como nunca fizera nessa Copinha...
Xaro avançava... Igor também...
O Pelotas foi quase perfeito.
Faltou aproveitar as oportunidades... Faltou ataque!

Quando começou o jogo, o Pelotas iniciou como deveria ter feito ao longo da competição contra times de Segunda e Terceira divisão...
Pra cima... tocando bola... e chegando fácil no ataque...
Cleiton jogava fácil... chegava bem.. driblava.. quase fez um golaço...
Sem Sapucaia novamente, os laterais tinham liberdade...
Afinal, com tantos volantes, os dois poderiam avançar.

Começou o jogo e começaram as oportunidades.. uma.. duas.. três...
O goleiro Matheus foi brilhante... Clodoaldo não...
Paraíba, centroavante, nunca estava no lugar do 9...
iniciava as jogadas, participava.. mas é lento...
Não consegue chegar pra finalizar...
Não adianta insistir!

Quando foi 9, participou do gol...
bola cruzada, trombada na trave...
na volta, bate no zagueiro e entra...
1 a 0...
justiça no final do primeiro tempo.

Começou o segundo tempo... e seguia a mesma história...
Gavião armou o Pelotas perfeito... ou quase.. não por sua culpa...
mas por culpa do grupo que tem na mão...
Falta um 9 matador... finalizador... confiável.

Paraíba é esforçado... tenta participar...
Samuel parece ter mais idade do que realmente tem...
não tem ritmo.. não tem velocidade.. não tem pontaria..
Faltou Clodoaldo caprichar... ainda não entrou na Copinha.

Tentaram inclusive me convencer que ele não é finalizador...
mas alguém lembra quem foi um dos artilheiro do Pelotas no Gauchão 2010?
Mesmo do banco? Quem fez dois gols no Beira-Rio?
Clodoaldo ainda não entrou na Copinha..

Já tinha falhado no Brapel.. já tinha desperdiçado contra o Caxias...
mas ontem abusou... consagrou o bom goleiro do Grêmio...
Empilhou chances... e as desperdiçou...
Chorão e Philco entraram? Não os vi em campo!

Veio o castigo... Biqueco sabe finalizar...
o primeiro numa infelicidade de Xaro...
o segundo com talento raro.. com faro... com força...
Virou o jogo.. fez a dança do Ronaldinho...
Deu esperança ao futuro tricolor...
Que há tempos se especializa em volantes...
e em goleiro... bons.. Grohe, Prass... e agora.. Matheus

Ao Pelotas, resta fazer no mínimo dois em Porto Alegre...
1 a 0 ainda dá Grêmio...
Clodoaldo não aprenderá a chutar...
Samuel e Paraíba não ganharão velocidade...
Mas se criar a mesma quantidade de oportunidades, pode sim sair vencedor do duelo.. o vencedor do primeiro? O futuro do Grêmio.